A duas semanas do início do prazo das convenções para eleição suplementar que escolherá, em agosto, governador e vice do Amazonas para a sucessão de José Melo (Pros), cassado pelo TSE no dia 4 de maio, os pré-candidatos já colocam o bloco nas ruas.
Na sexta-feira, dia 26, por exemplo, o ex-prefeito de Manaus Amazonino Mendes (PDT), que virou dúvida depois do problema de saúde que o obrigou a viajar para São Paulo, apareceu em evento público e admitiu que poderá disputar o cargo “se for convocado pelo povo”.
“Sempre disse que não seria mais candidato a nada, mas sempre disse que sou um cidadão. Nasci político e se eu sentir que há convocação importante do povo, que me deu três mandatos de governador, eu não posso me furtar”, disse ele.
No sábado, José Ricardo (PT) e Marcelo Ramos (PR) tiveram atividade política no município de Itacoatiara (a 260 quilômetros de Manaus) e foram embalados pelas militâncias de seus partidos como candidatos a governador em eventos realizaram no mesmo local, mas em horários diferentes, na câmara local.
Também no sábado, o presidente da Câmara Municipal de Manaus, Wilker Barreto (PHS), anunciou formalmente sua candidatura ao cargo em post no Facebook.
Na semana passada, outro pré-candidato ao mandato-tampão, o governador David Almeida (PSD) acelerou encontro com prefeitos do interior do estado e, em três dias, se encontrou com mais de 40 lideranças locais. Incluindo a capital, são 62 prefeitos.
Ontem, foi a vez do senador Eduardo Braga (PMDB), em entrevista de rádio, assumir sua condição de candidato, fazendo críticas a seus adversários, apresentando-se com discurso de político experiente e encarando aquilo que pode ser seu maior obstáculo: a operação Java Jato.
Com essa largada, tudo indica que, a partir de agora, o Amazonas ganhará clima de eleição.
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Candidatíssimo!