A recente chacina ocorrida em Manaus, na noite desta quarta, dia 13, quando seis pessoas foram executadas a tiros de fuzil, e nove estão feridas em hospitais, pode ter ligação com a guerra de facções criminosas no Amazonas.
Essa chacina foi em um campo de futebol no bairro da Compensa, berço da facção criminosa Família do Norte (FDN) e endereço do seu chefe, Zé Roberto da Compensa, e outros membros da organização.
Na manhã desse mesmo dia 13, o BNC publicou com exclusividade que o sistema de segurança pública já tinha informações de que um plano macabro para lembrar o massacre do final do ano passado em presídios de Manaus estava em curso.
O objetivo dos criminosos é promover um novo massacre, se não dentro dos presídios, mas em toda a cidade, de acordo com o que admitiu a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM).
Pelo menos 56 presos, pela informação oficial do governo, foram mortos apenas no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) no dia 1º de janeiro deste ano.
Teria sido uma chacina da FDN contra presos do Primeiro Comando da Capital (PCC), de matriz paulista.
Na manhã desta sexta, dia 15, o portal do UOL publica matéria em que criminosos do PCC estão filiando novos membros para formar um exército e atacar os rivais da FDN.
A ideia é ousada: recrutar 40 mil novos criminosos até o final deste mês. A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo confirmam a informação.
Os estados de fronteira, como o Amazonas, são prioridade nessa filiação. O PCC quer usar portos e aeroportos para as rotas internacionais.
Como prevenção, estados como Rio de Janeiro e São Paulo começaram a fazer transferências e mobilizações de presos do PCC e do Comando Vermelho, este com ligação com a FDN.
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