Amazonas está sob alerta de novo massacre no dia 1º de janeiro

Facções criminosas que atuam no Estado estão mobilizadas para promover um novo massacre em Manaus, nos moldes do aconteceu no réveillon passado, quando 56 pessoas foram executadas dentro dos presídios. Os planos desta vez, porém, preveem mortes fora dos muros das cadeias, fato que deixa a população vulnerável e aumenta a sensação de terror causada […]

13/12/2017 05:59

Facções criminosas que atuam no Estado estão mobilizadas para promover um novo massacre em Manaus, nos moldes do aconteceu no réveillon passado, quando 56 pessoas foram executadas dentro dos presídios.

Os planos desta vez, porém, preveem mortes fora dos muros das cadeias, fato que deixa a população vulnerável e aumenta a sensação de terror causada pelos bandidos.

A nova matança seria uma espécie de “comemoração” do primeiro ano da maior tragédia da história do sistema prisional do Amazonas e por isso estaria programada para acontecer no dia 1º de janeiro.

O Estado já tem conhecimento dessas informações, admitiu ontem ao BNC o vice-governador e secretário de Segurança Pública, Bosco Saraiva.

Segundo ele, a agitação nesse sentido, dentro dos presídios, vem ocorrendo há pelo menos duas semanas e foram captadas pelo sistema de inteligência da pasta.

Evitando dar detalhes, Bosco Saraiva disse também que possui informações da “inteligência nacional” acerca dessas ameaças.

O secretário informou que o Estado já está atuando para frustrar a possível ação e acrescentou que o atual serviço de segurança pública comandado por ele vai garantir a tranquilidade da população.

Judiciário

Autoridades do Poder Judiciário também estão monitorando essas informações, porque desde o ano passado cartas ameaçam de morte a cúpula do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).

Ontem, no TJ-AM, a informação que circulava era a de que a possível matança fora dos presídios teria sido testada no dia 1º de dezembro, quando o crime organizado festejou com fogos de artifício em toda a cidade o aniversário do chefe da FDN, José Roberto da Compensa, que está preso em presídio federal de Campo Grande.

Foto: Reprodução