Por intermédio de sua assessoria jurídica, o candidato a governador Amazonino Mendes (PDT) explicou as razões para não ter participado do debate com a comunidade acadêmica da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) na tarde desta quarta, dia 19.
A “falta de legitimidade das regras previstas no regulamento” do debate foi o fator principal apontado pela nota da coligação do candidato.
Além de Amazonino, não participaram das discussões os candidatos Eduardo Braga (PMDB), Wilker Barreto (PHS) e Liliane Araújo (PPS), que neste dia 19 teve seu registro de candidatura negado pela segunda vez pela Justiça Eleitoral. Os dois primeiros mandaram seus vices ao debate.
Amazonino, prevendo que vai estar no segundo turno da eleição, afirmou que se dispõe a uma discussão com o adversário sobre a UEA depois de 6 de agosto.
Confira a manifestação:
Coligação ‘Movimento pela reconstrução do Amazonas’
Carta à UEA
Amazonino Armando Mendes, criador da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), vem a esta conceituada academia, por meio desta, agradecer ao convite do Sindicato dos Docentes da UEA (Sinduea) para a participação no debate, realizado nesta quarta-feira (19). O candidato justifica a ausência na discussão em razão da falta de legitimidade das regras previstas no regulamento.
Amazonino esclarece que no segundo turno estará à disposição da instituição para debater com o candidato ao cargo de governador do Estado sobre o FUTURO da UEA. O ex-governador reafirma o compromisso pela manutenção, recuperação e fortalecimento desta instituição.
Com Amazonino, o orçamento da UEA era sagrado. Infelizmente, isso foi alterado pelo governo estadual, em 2005, quando foi retirada a autonomia da UEA. Atualmente, o corte de recursos fez a UEA perder milhões em receita, correndo o risco de ser fechada.
Amazonino vai garantir autonomia da UEA, a aplicação dos recursos da Zona Franca de Manaus (ZFM) diretamente na universidade, como ele instituiu, além de investir na expansão da universidade e do ensino público de qualidade para os jovens amazonenses. Somado a isso, o candidato irá valorizar todos os profissionais da instituição para a manutenção do maior patrimônio intelectual do Amazonas.
Amazonino fará da UEA o maior centro mundial de estudos da Amazônia. Para ele, pensar no futuro é uma obrigação de qualquer governante. Com uma educação de qualidade, virão os frutos que beneficiarão toda a sociedade. Nos 12 meses para arrumar a casa, o candidato não abrirá mão de planejar e integrar a UEA a outras universidades, até fora do Brasil, para observar e aprender sobre novas tecnologias, garantindo assim os novos empregos que o futuro aponta.
Respeitosamente,
Yuri Dantas Barroso, advogado – (Procuração arquivada – protocolo SADP 8165/2017) – Coligação ‘Movimento pela construção do Amazonas” – Manaus, 19 de julho de 2017
Foto: BNC