Em seu último comício no primeiro turno da eleição suplementar no Amazonas, na noite desta quarta, dia 2, o candidato a governador pelo PMDB, senador Eduardo Braga, fez o que vinha evitando desde o começo da campanha: atacar o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB).
No ato político que ocorreu no igarapé do Passarinho, na zona norte da capital, Braga incluiu o tucano no que chamou de “a turma que ajudou o Zé Melo a fraudar a eleição de 2014” e que hoje apoia o ex-governador Amazonino Mendes (PDT), considerado por ele, no comício, seu principal adversário.
No discurso de quase meia hora, em outro trecho de sua fala, quando voltou a citar o prefeito de Manaus, o candidato do PMDB, em tom imperativo, disse que assim que chegar ao governo vai querer a implantação da tarifa social da água em toda a cidade.
Braga também usou o evento para pedir desculpas a quem magoou e que hoje é acusado por seus adversários de ser duro, mas que agiu assim para cobrar pessoas que recebiam seus salários sem dar a contrapartida em servir a população.
“Eles dizem que eu sou duro. Eu aprendi com o tempo que, muitas vezes, eu, para fazer aquilo que não fizeram, tive que ser duro, tive que cobrar as pessoas que não faziam e queriam receber sem ter feito. Às vezes, a minha firmeza pode ter magoado alguém. E, se, por ventura eu magoei alguém, eu quero pedir desculpas. Mas, se não fosse a firmeza, a dedicação, o pulso firme, nós não teríamos terminado o Galileia”, discursou, lembrando a construção do conjunto que fica na região onde acontecia o comício.
Braga também prometeu, se eleito, reduzir o custo de vida do amazonense, reduzindo o peso da carga tributária da cesta básica; colocar para funcionar plenamente o hospital Delphina Aziz, resolver questões salariais da Polícia Militar e combater a criminalidade.
Sobre esse ponto de sua fala, o candidato criticou a precarização dos equipamentos e armamentos do aparato da segurança pública e disse que, se for preciso, irá comprar blindados para agir contra os bandidos.
Foto: BNC